“Durante a XI Assembléia Geral da CNBB, em maio de 1970, foi produzido um documento que denunciava os abusos do regime militar contra os direitos humanos e sociais: Não podemos admitir as lamentáveis manifestações de violência, traduzidas na forma de assaltos, seqüestros, mortes ou quaisquer outras modalidades de terror. Pensamos no exercício da justiça, que, sinceramente, cremos estar sendo violentado, com freqüência, por processos levados morosa e precariamente, por detenções efetuadas em base a suspeitas ou acusações precipitadas, por inquéritos instaurados e levados adiante por vários meses, em regime de incomunicabilidade das pessoas e em carência, não raro, do fundamental direito de defesa”.
O documento é uma forte denúncia sobre o autoritarismo absoluto. Os episódios que se seguiram ao AI-5 foram decisivos para uma atuação mais crítica da Igreja. Durante a apresentação do filme serão levantadas questões e problematizações que terão como intuito abranger o conhecimento histórico social de um fato marcante e polêmico na História do Brasil. Mas que também abrangerá discussões a respeito de análises técnicas do elemento audiovisual como fonte histórica e não simplesmente um entretenimento.
Bibliografia: http://estantedehistoria.wordpress.com/2011/08/13/batismo-de-sangue-um-olhar-historico-atraves-da-perspectiva-cinematografica/
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