“A dengue é uma das
doenças mais transmissíveis do mundo. Esse é um estudo extremamente promissor,
pela forte base biológica, a partir de um processo que ocorre naturalmente” –
afirmou o Secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas
Barbosa.
Não, nós
não estamos brincando ou fazendo ninguém de bobo, talvez a dengue realmente
tenha um fim. Isso não quer dizer que agora todos podem deixar a água parada e
abandonar as práticas para combater a dengue, isso quer dizer que talvez, em
pouco tempo, ninguém mais irá morrer com essa doença. Mas, vejam bem EM BREVE,
não é agora.
Na
Austrália, alguns cientistas criaram um novo Aedes Aegypti que não transmitiria
a dengue para humanos graças a uma bactéria que impede que o vírus da dengue se
multiplique dentro do inseto.
A bactéria
introduzida tem o nome de Wolbachia – sim o nome é estranho – e ela está
presente em 70% dos insetos do mundo e atua como uma vacina no mosquito que o
deixaria imune ao vírus e o impediria de transmitir o vírus para as pessoas.
Essa bactéria é introduzida em mosquitos no laboratório e depois eles são
soltos na natureza para se reproduzirem com outros Aedes Aegypti e transmitirem
a bactéria Wolbachia para seus herdeiros, assim criando cada vez mais mosquitos
que não passam a doença.
Porém,
imaginem quanto tempo levará até alcançarem todos os mosquitos e formarem uma
geração onde só haja mosquitos com a bactéria Wolbachia . Isso pode demorar um
tempo, por isso mesmo apesar desta novidade não é recomendando que se parem os
cuidados para impedir que a dengue se propague!
Uma
novidade é que as fêmeas da espécie que portadoras da bactéria Wolbachia ao cruzarem com machos
sem a bactéria, irão gerar mosquitos com
Wolbachia. Porém se um mosquito fêmeo sem
a bactéria cruzar com um macho infectado
com a bactéria,,os óvulos fertilizados
morreriam. Essa é uma evolução importante pois aumenta rapidamente o número de
Aedes Aegypti que não transmitirão a dengue para as pessoas.
Mas de onde
saiu a bactéria Wolbachia. Bem, ela não foi criada em laboratório graças a
mutações estimuladas por reações químicas. A bactéria está presente nas
drosófilas ( conhecidas popularmente como moscas da fruta) e em pernilongos. No
início, os pesquisadores acharam que ela apenas reduziria o tempo de vida do
mosquito, mas, além disso, ela se mostrou uma solução para o fim completo da
dengue.
Outra
grande preocupação era a reação que a bactéria poderia ter no corpo humano,
quer dizer e se os cientistas criassem uma nova doença pior que a dengue?
Felizmente ele é maior que o canal salival do mosquito – e este é o único modo
por onde ele poderia ser transmitido ao ser humano – ou seja não tem a menor
chance de sair pela saliva.
O mosquito
já foi testado na Austrália e agora virá para o Brasil para uma nova seção de
testes em algum lugar do Rio de Janeiro.
Mas, antes de serem soltos na natureza será observado como se comportaram no clima.
Mas, como a
dengue não está dizimada é bom não esquecer os métodos de prevenção contra
dengue.
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