Talvez o filme
mais triste que eu já tenha assistido em toda a minha vida. Tive que assistir
essa tragédia na oitava serie, por conta de uma lista de exercícios de
historia. E sete das dez questões eram sobre o filme dirigido por Steven
Spielberg (talvez o melhor dele) em 1993, baseado no livro Schindler’s Ark de Thomas Keneally.
Oskar Schindler, nosso protagonista.
O cenário é
o ano de 1939, com os alemães iniciando o movimento de “transferência” dos
judeus da Polônia para o Gueto de
Cracovia, pouco tempo depois do inicio da Segunda Grande Guerra. Era ali,
que um aliado desde o ano anterior, o empresário Oskar Schindler (Liam Neeson),
abria sua fabrica de armas esmaltadas, cujos trabalhadores eram judeus, e se
escondiam la para nao serem mandados para os campos de concentração.
Em março de
1943, o Gueto foi ativado e os moradores que nao foram ao local, foram enviados
para Plaszow. Em 1944, houve ordens para desativar o campo, devido à expansão do
exercito russo no território polonês, e isto assinaria o atestado de óbito de
todos aqueles trabalhadores da empresa do austro-húngaro (região da atual
Republica Tcheca).
O empresário
contratou um contador judeu chamado Itzhak Stern, que convenceu Schindler a
fazer 100% da força de trabalho de sua fabrica fosse judia. Com o tempo as
reservas de trabalho dessas famílias trabalhadoras foram substituídas por
postos de trabalho, crescendo ainda mais os negócios.
O avanço da
guerra fez Adolf Hitler lançar a campanha: solução
final, mandando todos os judeus para o campo de concentração. Amon Goeth
era um dos mais próximos amigos de Schindler dentro da Gestapo.
Schindler
reparara no meio do filme na única coisa do filme que nao estava em preto e
branco: uma garotinha loira, de olhos claros, que usava um casaco vermelho. Ate
que um dia, a vê morta, sendo carregada por um carrinho de mao, em um parque de
Cracovia, juntamente com outros cadáveres de judeus.
Naquela
noite, o ambicioso Oskar Schindler chama Goeth e digitam os nomes de famílias que
iriam ser mandadas para a Tchecoslováquia, ao invés de Auschwitz. Para cada um
dos 1200 nomes a lista, haveria uma grande soma de dinheiro, para que o desvio
da rota fosse bem sucedido.
Depois de
algumas cenas do pós-guerra, como a morte de Amon Goth e um resumo da vida
posterior do empresário, o filme termina com os judeus andando ate a cidade. As
imagens em preto e branco tornam-se coloridas no presente, no tumulo de Oskar
Schindler em Jerusalém (um pedido dele). O filme se encerra com cada um
daqueles judeus salvos no Holocausto colocando uma pedra em sua lapide (símbolo
judeu para mostrar gratidão ou agradecimentos). Os atores que interpretaram os
personagens principais caminham ao lado da pessoa real interpretada, colocando
suas pedras no caminho. Na cena final, Liam Neeson, o ator que interpreta nosso
protagonista, coloca um par de rosas.
No ano
passado, 2011, no dia 09 de junho, o redator da Lista de Schindler, Mieczyslaw (Mietek)
Pemper faleceu na cidade de Augsburgo, na Alemanha.
Pessoas simbólicas
sempre tem direito a participar na historia de seu pais. Oskar Schindler e sua
lista conseguiu fazer parte de uma historia que envolve o mundo todo.
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