quinta-feira, 27 de setembro de 2012

A fome e a miséria da África

O continente africano é um grande produtor e exportador de produtos da produção agrícola, no entanto não consegue alimentar sua população. A África apresenta um elevadíssimo número de subnutridos, isso lhe dá a condição de pior do mundo nesse aspecto.
O continente se caracteriza principalmente pela presença da fome, realidade que aumenta a cada dia. Os países que mais sofrem com a fome são: Etiópia, Somália, Sudão, Moçambique, Malavi, Libéria e Angola.


A mortalidade infantil é muito grande já que todos os anos centenas de crianças morrem de desnutrição, no entanto este é um problema que tem sido discutido por todo o mundo, que nos últimos tempos vem se mobilizando para encontrar soluções para este terrível problema.
A situação que se encontra no país parece nunca melhor o que parece mesmo é que a cada dia que passa a situação piora ainda mais, esta pobreza deve ser enfrentada já que uma pessoa que fica faminta o dia todo não consegue se sentir livre e feliz já que há fatores mais fortes que o impedem de ser realmente feliz.


No entanto é preciso conhecer quais as reais causas que levam esses milhares de pessoas, no qual vivem na subsistência dependendo da doação de outros países mais desenvolvidos e também de organizações mundiais para então conseguir os alimentos.
Sem contar na calamidade em relação à saúde publica no qual é possível ver crianças morrendo a todo instante, outras procurando o que comer, e as vagas nos leitos dos hospitais estão quase todas ocupadas em decorrência de outras pessoas que estão ocupando as mesmas.
Muitas delas dão entrada nos hospitais por causa da desnutrição já que não possuem uma renda fixa para que possam comprar os alimentos em quantidade necessária para que todos possam ser alimentados e com isso a mortalidade aumenta mais e mais, pois milhares de pessoas vivem em miséria total.
O que muito pensam é que se a produção agrícola fosse repartida em partes iguais não haveria fome já que a disponibilidade é de aproximadamente 2.800 Kcal por pessoa, mas como podemos perceber é que as contas não funcionam desta maneira.
Entretanto basta perceber que cerca de 80% das crianças com fome na África vivem em países onde há excedentes alimentares, ou até mesmo que 20% dos alimentos produzidos têm como destino a alimentação animal em decorrência disso muitas pessoas e famílias passam necessidades.
As estimativas são pessimistas, segundo um relatório do Instituto Internacional de Pesquisa em Política de Alimentação, o número de crianças subnutridas subirá cerca de 18%, estimativa para o ano de 2020.
De acordo com o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos da ONU, James Morris, a escassez de alimento na África provoca a instabilidade política, desse modo, a fome é, ao mesmo tempo, causa e consequência da pobreza. Além disso, é causa e consequência dos conflitos.
No mesmo estudo foi divulgada outra estimativa, que afirma que nos próximos 20 anos o continente africano terá uma diminuição na produção de alimentos em cerca de 20%, fato desencadeado pelos conflitos internos.
Segundo estudo realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 150 milhões de pessoas africanas não tem acesso à quantidade mínima de calorias diárias. E o pior, outros 23 milhões podem literalmente morrer de fome ou por causas provenientes da mesma, como insuficiência de determinados nutrientes no organismo: falta de potássio, proteína, cálcio, entre outros.
É de conhecimento de todos que a África convive com o problema da fome, agora basta saber quais fatores desencadearam as diversas mazelas sociais que essa parte do mundo se sujeita. Uma das causas da fome está ligada à forma de ocupação do território e a extrema dependência econômica externa, herdada do período do colonialismo. Isso é agravado ainda mais com o acelerado crescimento populacional. As taxas de crescimento natural na África são as mais elevadas do mundo. A população africana em 1950 era constituída por 221 milhões de pessoas, atualmente, são mais de 850 milhões.


São muitos os motivos que proporcionam esta situação deplorável. A seguir, os fatores que favorecem a proliferação da fome no continente:

• Ocupação de grande parte das terras para o plantio de culturas monocultoras destinadas à exportação, portanto não produzem alimentos que abastecem o mercado interno.
• Diminuição da oferta de alimentos no continente.
• Grande ocorrência de desertificação, em razão da ocupação de áreas impróprias para agricultura.
• Diminuição das pastagens e terras férteis no continente.
• Os conflitos étnicos que resultam em guerras civis.

Em suma, o que temos é um quadro socioeconômico bastante debilitado, e as perspectivas são negativas em relação a esse continente.

http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/as-principais-causas-fome-na-africa.htm

A mulher no islamismo


No islamismo, a mulher é considerada um "brinquedo". Isto é tirado literalmente do que o profeta Maomé e o Justo Califa Umar Ibn Al Khattab (um dos sogros de Maomé) declararam; do verdadeiro tratamento que as mulheres recebem nos dias de hoje na maioria dos países islâmicos; e da diferentes doutrinas do islamismo a respeito das mulheres (casamento no islamismo, direitos da mulher, status da mulher em comparação com os homens, os deveres da mulher para com o seu marido, etc.).
Em seu livro, Al-Musanaf (Vol. 1, parte 2, página 263), Abu Bakr Ahmed Ibn Abd Allah (um dos sábios muçulmanos) disse: "Umar (o Justo Califa) estava certa vez falando, quando sua esposa o interrompeu, e ele disse a ela: ‘Você é um brinquedo, se precisar de você, eu a chamo’". Amru Bin Al Aas (também um Califa) disse: "Mulheres são brinquedos; escolha uma" (Kans-el-Ummal, Vol. 21, Hadith N° 919). O próprio Maomé disse: "A mulher é um brinquedo, quem quiser levá-la, deve cuidar dela", segundo Ahmed Zaki Tuffaha, na página 180 do livro Al-Mar ah wal-islam (A Mulher e o Islamismo).



No Islamismo, não somente a mulher é considerada um brinquedo e inferior ao homem, mas as mulheres são consideradas como tendo muitas deficiências. No livro de Sahih Al Bukhari, que os muçulmanos consideram o livro mais autêntico depois do Alcorão, lemos: "Certa vez, o Apóstolo de Alá disse a um grupo de mulheres: ‘Não conheço ninguém mais deficiente em inteligência e religião do que vocês. Um homem prudente, sensível pode ser desencaminhado por qualquer uma de vocês’. As mulheres perguntaram: "Ó Apóstolo de Alá, qual a deficiência da nossa inteligência e da nossa religião?" Ele disse: "Não é a evidência de duas mulheres igual ao testemunho de um homem?" Elas responderam que sim. Ele disse: "Essa é a deficiência da sua inteligência"... "Não é verdade que as mulheres não podem orar nem jejuar durante a menstruação?”As mulheres responderam que sim”. Ele disse: "Essa é a deficiência da sua religião". Este Hadith é inteiramente aceito, o que lhe dá um alto grau de autenticidade no islamismo. Por isso ele é aceito e usado por eminentes estudiosos como Ghazali, Ibn AL Arabi, Razi e muitos outros.

Em seu livro As Mulheres no Islamismo, Rafiqul Haqq resumiu a importância do contrato de casamento de acordo com três diferentes escolas islâmicas. Citando o livro Al-Fiqh ala al-Mazahib al-Arba a (Vol. 4, página 488) de Abd Ar Rahman Al Gaziri, ele diz: "O entendimento aceito nas diferentes escolas de jurisprudência é que aquilo que foi contratado no casamento é para o benefício que o homem pode ter da mulher e não o contrário". Os seguidores do Imã Malik declararam que o contrato de casamento é um contrato de propriedade do benefício do órgão sexual da mulher e do resto do seu corpo.
Os seguidores do Imã Shaffi disseram: "A visão mais aceita é que o que foi contratado é a mulher, isto é, o benefício derivado do seu órgão sexual". Outros declaram: "O que foi contratado é tanto o homem quanto a mulher". Segundo a primeira opinião, a esposa não pode exigir sexo de seu marido porque o direito é dele, não dela. Segundo a segunda opinião, ela pode exigir ter sexo com ele.
Os seguidores do Imã Abu Hanifa disseram: "O direito ao prazer sexual pertence ao homem, não à mulher; isto quer dizer que o homem tem o direito de forçar a mulher a gratificá-lo sexualmente. Ela, por sua vez, não tem o direito de forçá-lo a fazer sexo com ela, a não ser uma vez (na vida). Mas, ele precisa, do ponto de vista da religião, fazer sexo com ela para protegê-la de ser moralmente corrompida".O homem pode se casar com até quatro mulheres livres ao mesmo tempo, e pode divorciar-se de uma delas e casar-se com uma quinta, desde que não mantenha mais do que quatro esposas ao mesmo tempo. Ele pode ter sexo com um número ilimitado de moças escravas e concubinas. Sura 4.3 diz: "Se você tem medo de não poder tratar com justiça os órfãos, case-se com as mulheres que você escolher, duas ou três ou quatro, mas se você tem medo de não poder agir com justiça [com elas], então somente uma, ou aquela que a sua mão direita possui que seja mais apropriada, para evitar que você cometa injustiça".


Em seu livro Al-Fiqh ala al-Mazahib al-Arbaa (Vol. 4, página 89), Abd Ar Rahman Al Gaziri escreveu: "Pois se um homem comprar uma moça escrava, o contrato de compra inclui o seu direito de ter sexo com ela". Este contrato visa, em primeiro lugar, a posse dela e, em segundo lugar, desfrutar dela sexualmente.
 -É absolutamente proibido às mulheres qualquer tipo de trabalho fora de casa, incluindo professoras, médicas, enfermeiras, engenheiras, etc.

Leis que são submetidas às mulheres

-É proibido às mulheres andar nas ruas sem a companhia de um “nmahram” (pai, irmão ou marido);

-É proibido falar com vendedores homens;

-É proibido ser tratada por médicos homens, mesmo que em risco de vida;

-É proibido o estudo em escolas, universidades ou qualquer outra instituição educacional;

-É obrigatório o uso do véu completo (“burca”) que cobre a mulher dos pés à cabeça;

-É permitido chicotear, bater ou agredir verbalmente as mulheres que não usarem as roupas adequadas (“burca”) ou que desobedeçam a uma ordem talibã;

-É permitido chicotear mulheres em público se não estiverem com os calcanhares cobertos;

-É permitido atirar pedras publicamente a mulheres que tenham tido sexo fora do casamento, ou que sejam suspeitas de tal;

-É proibido qualquer tipo de maquiagem (foram cortados os dedos a muitas mulheres por pintarem as unhas);

-É proibido falar ou apertar as mãos de estranhos;

-É proibido à mulher rir alto (nenhum estranho pode sequer ouvir a voz da mulher);

-É proibido usar saltos altos que possam produzir sons enquanto andam, já que nenhum homem pode ouvir os passos de uma mulher.



Filmes que abordam o totalitarismo de maneira interessante


O totalitarismo, que surge após a Primeira Guerra, é fruto de diversos conflitos entre os interesses imperialistas e industriais da sociedade do século XIX e XX. O Estado, sob o comando de um ditador ou até mesmo de uma classe, exerce o poder de forma autoritária, de tal forma que passa a não reconhecer certos direitos individuais da população e impõe determinadas ideologias. Muitos desses regimes totalitários são mantidos através de uma alienação das massas, que passam a 'engolir' tudo o que lhes é imposto.

Esse modelo acaba por influenciar o modo no qual nossa sociedade se comporta nos dias de hoje e influencia também na criação de filmes que contestam tal alienação das massas populares. Filmes que questionam o modo em que a sociedade funciona e age. Neste post, apresentaremos três famosos filmes que abordam sobre tal assunto.



O primeiro deles, 1984, de George Owell, se passa numa Inglaterra totalitarista sob o regime do 'Big Brother', num mundo dominado pelas máquinas e, principalmente, pela vigilância de câmeras, e conta a história de Winston Smith, um funcionário público que quase não tem memórias de sua infância ou dos anos anteriores à mudança política. Tamanha vigilância exemplifica um mundo sem privacidade alguma e mergulhado em um controle de ideias e mentes. Uma sociedade alienada. Smith então se dá conta de tal manipulação e tenta 'lutar' contra esse modelo. Para assistir o filme completo e legendado, visualize o vídeo abaixo





O segundo, Transpotting, relata o vicio na Heroína em um grupo de jovens, situado em Edimburgo, na Escócia. O inicio do filme mostra a tentativa de Renton, interpretado por Ewan McGregor, em se livrar da Heroína, que no decorrer da história tem suas idas e vindas no mundo da droga. Com o passar dos anos Renton, após se livrar mais uma vez da Heroína, é atentado pelo seu grupo de amigos que agora visam assaltos e o próprio trafico para conseguir o que querem. Questiona os modelos adotados pela atual sociedade e seus paradigmas.
(Resumo retirado de: Blog Floresta Cinza)
Para assisti-lo, clique AQUI.



Já o terceiro filme, Laranja Mecânica - uma obra de Stanley Kubrick, se passa num futuro indeterminado e retrata a violência sem objetivo dos jovens combatida pelo autoritarismo sem freios do Estado, fazendo um painel assustador da sociedade européia e do próprio mundo moderno.

Alex faz parte de um grupo de adolescentes praticantes da ultraviolência. No início do filme é mostrada toda sua bestialidade, ao invadirem um lar e barbarizarem Frank Alexander e sua mulher. Quando Alex é preso, as autoridades lhe oferecem uma opção para escapar de longa sentença: submeter-se a um tratamento que lhe fará sentir insuportável aversão diante de qualquer cena ou ato violento. Por engano, a terapia acaba incutindo-lhe também repulsa à música de Beethoven, que adorava.

Alex é libertado, mas se tornou incapaz de reagir à brutalidade do seu ambiente. Isto faz dele uma vítima fácil não apenas das gangues, mas também da vingança de Frank Alexander, que jamais se conformou com os maus tratos sofridos por ele e a esposa.
(Resumo retirado de: Webcine)

Abaixo, o filme completo (dublado)



Laranja Mecânica Completo from David Tadeu Freitas on Vimeo.

Captain Tsubasa e o nacionalismo




            Captain Tsubasa ou Super Campeões foi um dos melhores desenhos da minha infância. Tudo bem que o desenho é mais voltado para o público masculino, até porque aparentemente a história fala sobre futebol. Bem, a verdade é que o anime é bem mais do que isso ele não fala só de futebol, mas ele usa o futebol como instrumento para falar de algo maior.
            Isso parece um pouco complicado, certo? Bem, eu vou começar a explicar sobre o anime – para aqueles que não o conhecem – e depois irei mostrar sobre o que ele realmente fala. Quem sabe assim vocês não se animam para assistir ao menos alguns dos 128 episódios.
            A história gira em torno do futebol e do protagonista Oliver Tsubasa que começa a série no ensino fundamental e termina entre os 20 e 30 anos. Tsubasa é um personagem cativante sendo humilde, mas orgulhoso, amigável e tem como objetivo tornar-se o melhor jogador de futebol do mundo. Ele começa jogando em um time entre amigos, depois vai para um time de colégio e vai indo cada vez mais longe. Chega a jogar na Europa e depois vai para a copa mundial de futebol representando o Japão.
            Agora vamos fazer uma análise sociológica do anime e mostrar alguns fatos que para criancinhas inocentes, como eu era quando me deparei pela primeira vez com este desenho na TV, passam despercebidos.
            Para começar quem entende um pouco de futebol – o público alvo do anime que são garotos entende – sabe que a seleção japonesa de futebol é péssima. Então por  que os protagonistas são japoneses? Nunca houve um jogador realmente notável que veio do Japão, se você perguntar isso para um garotinho ele dirá que essa é a graça, ver o protagonista e seu time vencendo obstáculos para mostrar que um garoto japonês também pode jogar futebol.
            Tudo bem que existe o caráter da dificuldade do protagonista para cumprir seus objetivos que faz toda diferença e torna um anime mais interessante. Mas, por  que justo o Japão? Simples o anime foi feito sobre encomenda com  o objetivo de promover o esporte no Japão. De fazer com que os japoneses quisessem mostrar que podem jogar futebol e mostrar para o mundo que são realmente bons. E ao menos internamente o anime inconscientemente ajudou a melhorar o moral dos jogadores japoneses.



            Mas por que isso? Essa ideia está totalmente vinculada com o nacionalismo, o anime praticamente grita que tem total caráter nacionalista. Para começar vou definir o que é nacionalismo e aposto que a maioria de vocês já vai entender o que quero dizer sobre a ligação dos dois.
Nacionalismo é a ideologia na qual o individual deve lealdade ao Estado Nacional, ele se importa com o estado do seu país. Se o seu país entra em guerra e perde parte do território onde você está, o indivíduo não deixa sua cultura para trás. É o entendimento de que pessoas estão unidas em um mesmo território por tradições de língua, cultura, história, religião e/ou interesses em comum.
Super Campeões – Captain Tsubasa – têm o caráter de trazer de volta o nacionalismo ao povo japonês de uma forma mais forte ao fazê-los voltar a acreditar em si mesmos. Para começar o protagonista Oliver Tsubasa é apresentado como um garoto novo que ninguém sabia exatamente como jogava futebol. Ele começa em um time fraco que era conhecido por não vencer nenhum jogo. Mas ai está a parte heróica do anime, o garoto é realmente bom no esporte. Ele tem um jogo realmente bom e o mais importante quando ele está no campo todo o time parece jogar melhor.
A primeira pessoa que acredita no potencial do garoto é um treinador brasileiro e ex jogador da seleção – sim o Brasil tem uma grande importância no anime – e  ensina dois movimentos no futebol que seriam verdadeiramente importantes. Além disso, ele é como o técnico para Tsubasa, além de chamar o garoto de astro do futebol, ele foi o primeiro que viu o potencial do garoto.
Quando o Japão pela primeira vez manda um time jogar um campeonato de futebol – o campeonato de juniores, ou alunos de ensino médio – que é sediado na Europa., o locutor dos jogos sempre dá destaque ao fato de que é a primeira vez que o Japão participa e o modo como os outros times e jogadores reagem foi cuidadosamente pensado.



Para começar quando o assunto é futebol e principalmente um país enfrentando o outro a coisa já fica polêmica. Todos querem que o seu país vença e todos acham que são melhores então ai já vem um sentimento de patriotismo entre os jogadores que enfrentam o time japonês. O que muda é a forma como se comportam. No início, a maioria fala que os japoneses são fracos, que vão colocá-los no seu lugar, só que o time japonês tem vários jogadores relativamente bons e que tem força de vontade e por mais difícil que a partida seja eles acabam melhorando e jogando cada vez melhor.
Apenas um jogador diz que não importa de onde a pessoa vem, mas o jogo que ele faz. Isso tem uma pegada bem importante porque conforme o protagonista vai crescendo ele chega a ir jogar fora do Japão para melhorar seu jogo e sempre sofre preconceito.
Primeiro ele joga no Brasil e de cara dizem que japoneses não sabem jogar bola, que ele deveria desistir. Ninguém põe muita fé nele, dizem que ele só conseguiu um teste por conhecer o Roberto, mas o seu jogo se mostra bom e vai melhorando com o passar do tempo até ser reconhecido em todo pais.



Mais tarde o protagonista vai jogar na Europa e mais uma vez é discriminado por ser japonês. Porém o mais interessante é que mesmo  alguns jogadores do principal time japonês da saga indo jogar em outros países para melhorar seu jogo, sempre que tem uma competição internacional, eles voltam a jogar pelo Japão. Não importa onde estejam ou o fato de receberem propostas para jogarem no time de famosos países Europeus, eles querem jogar pelo Japão. Porque eles querem jogar pelo Japão? Porque é o país deles, eles querem que o país seja o melhor do mundo, eles querem mostrar que japoneses podem jogar bola e querem que o país seja reconhecido. Isso é bem marcante.
De forma sutil é possível ver que a fisionomia dos jogadores vai mudando com o passar dos episódios, quem vê todos seguidos não repara, mas quem vê episódios de diferentes fases do anime (primeiro time, campeonato nacional, campeonato internacional de juniores, quando joga em um time brasileiro, em um time europeu e quando vai para a copa do mundo) nota que houve mudanças nos personagens. De forma sutil, foi mostrado com perfeição que os personagens cresceram e continuam crescendo.
O final do anime não é exatamente um final, é o time japonês se reencontrando para disputarem juntos a copa mundial de futebol. O fim do episódio são os times das nações se encarando dando a entender que não tem um fim. Que cada um pode criar um final, mas que o povo japonês é tão capaz de ir longe quanto qualquer outro.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Resumo da história americana através do South Park!

Trago-lhes aqui um vídeo muito interessante usado no filme '' Tiros em Columbine '' , em que aparece uma história resumida da história americana feita em um episódio de South Park.


Holocausto nazista


“Holocausto" é uma palavra de origem grega que significa "sacrifício pelo fogo". O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler, de cerca de seis milhões de judeus. Os nazistas, que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram "racialmente superiores" e que os judeus eram "inferiores", sendo uma ameaça à auto-intitulada comunidade racial alemã.

Adolf Hitler

Durante o Holocausto as autoridades alemãs também destruíram grandes partes de outros grupos considerados "racialmente inferiores": os ciganos, os deficientes físicos e mentais, e eslavos (poloneses russos e de outros países do leste europeu). Outros grupos eram perseguidos por seu comportamento político, ideológico ou comportamental, tais como os comunistas, os socialistas, as Testemunhas de Jeová e os homossexuais.
Em 1933, a população judaica européia era de mais de nove milhões de pessoas. A maioria dos judeus europeus vivia em países que a Alemanha nazista ocuparia ou viria a influenciar durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, os alemães e seus colaboradores já haviam assassinado dois entre cada três judeus europeus, em uma operação por eles denominada "Solução Final", que era a política nazista para matar todos judeus. Embora os judeus fossem as principais vítimas do racismo nazista, existiam também outras vítimas, incluindo duzentos mil ciganos, e pelo menos 200.000 pessoas com deficiências físicas ou mentais, em sua maioria alemães, que viviam em instituições próprias e foram assassinados no chamado Programa Eutanásia.


Conforme a tirania alemã se espalhava pela Europa, os nazistas e seus colaboradores perseguiram e mataram milhões de pessoas de outros povos. Entre dois a três milhões de soviéticos prisioneiros de guerra foram assassinados, ou morreram de inanição, enfermidades, negligência, ou maltrato. Os alemães queriam aniquilar a elite intelectual polonesa, judia e não judia, bem como levar cidadãos poloneses e soviéticos para o trabalho forçado na Alemanha e na Polônia ocupada, onde eles trabalhavam como escravos e muitas vezes morriam sob terríveis condições. Desde o início do regime nazista as autoridades alemãs perseguiram os homossexuais e outros grupos que se se comportavam diferentemente das normas sociais vigentes, mesmo que fossem pacíficos. Os oficiais da polícia alemã focalizaram seu trabalho de destruição contra oponentes políticos do nazismo--comunistas, socialistas e sindicalistas—e também contra dissidentes religiosos, tais como as Testemunhas de Jeová. Muitas destas pessoas morreram como resultado de encarceramento e maus tratos.
No início do regime nazista o governo Nacional-Socialista criou campos de concentração para deter seus oponentes políticos e ideológicos. Nos anos que antecederam a Guerra as SS e as autoridades policiais prenderam um número grande de judeus, ciganos e outras vítimas do seu ódio étnico e racial naqueles campos. Para concentrar, monitorar, e facilitar a deportação futura da população judaica, os alemães e seus colaboradores criaram guetos, campos de transição e campos de trabalho escravo para judeus. As autoridades alemãs também estabeleceram um grande número de campos que exploravam o trabalho forçado de não-judeus, tanto no chamado Grande Reich Alemão quanto nos territórios ocupados pela Alemanha.

Campo de concentração em Auschwitz


Após a invasão da União Soviética, em junho de 1941, as Einsatzgruppen, unidades móveis de extermínio, e posteriormente os batalhões policiais militarizados atravessaram as linhas fronteiriças alemãs para realizar operações de assassinato em massa de judeus, ciganos, e autoridades governamentais do estado soviético e do Partido Comunista. As unidades das SS e da polícia alemã, apoiadas pelas unidades da Wehrmacht-SS e das Waffen-SS, assassinaram mais de um milhão de homens, mulheres e crianças judias, além de outras centenas de milhares de pessoas de outras etnias. Entre 1941 e 1944, as autoridades nazistas alemãs deportaram milhões de judeus da Alemanha, dos territórios ocupados e dos países aliados ao Eixo para guetos e campos de extermínio, muitas vezes chamados de centros de extermínio, onde eram mortos nas instalações de gás criadas para cumprir esta finalidade.


Nos meses que antecederam o final da Guerra os guardas das SS transferiram os prisioneiros dos campos em trens, ou em marchas forçadas conhecidas como "marchas da morte", na tentativa de evitar que os Aliados os libertassem. Conforme as forças Aliadas atravessavam a Europa, em uma série de ofensivas contra a Alemanha, elas começaram a encontrar e a libertar prisioneiros dos campos de concentração e aqueles que estavam sendo levados de um campo para outro. Estas marchas continuaram até o dia 7 de maio de 1945, o dia em que as forças armadas da Alemanha se renderam incondicionalmente aos Aliados. Para os Aliados ocidentais a Segunda Guerra Mundial terminou oficialmente na Europa no dia seguinte, em 8 de maio, o (V-E Day, o Dia da Vitória, no entanto as forças soviéticas proclamaram seu "Dia da Vitória" como 9 de maio de 1945.
Após o Holocausto muitos sobreviventes encontraram abrigo nos campos para deslocados de guerra (DP) administrados pelos poderes Aliados. Entre 1948 e 1951, cerca de 700.000 sobreviventes emigraram da Europa para Israel. Muitos outros judeus deslocados de guerra emigraram para os Estados Unidos e para outras nações, tais como o Brasil. O último campo para deslocados de guerra foi fechado em 1957. Os crimes cometidos durante o Holocausto devastaram a maiorias das comunidades judaicas da Europa, eliminando totalmente centenas destas comunidades centenárias.

Andor Stern é o único judeu brasileiro conhecido que esteve no Campo de Concentração de Auschwitz-Birkenau. Ele deu uma palestra sobre o que ele passou nos campos de concentração na Alemanha no Universitas Ensino Fundamenta, Santos-SP.. Andor Stern foi um dos tantos sobreviventes do Holocausto entrevistado pela equipe de Steven Spielberg antes da filmagem de "A Lista de Schindler".


Pesquisa retirada no site do museu do Holocausto nos Estados Unidos




A Noviça Rebelde

A Noviça Rebelde é uma das histórias verídicas de maior sucesso, ganhando adaptações para os palcos da Broadway, livros e filme. Mas por de trás de todo o charme da apaixonante Família de cantores Von Trapp, das exuberantes paisagens, e danças e vozes espetaculares, existe uma história de guerra.


Com a derrota e humilhação da Alemanha na 1ª Grande Guerra e as leis que tiveram que ser seguidas no Tratado de Versailles, como devolver terras e pagar altas quantias em dinheiro para os países vencedores, fez surgir um Revanchismo Alemão, um dos principais motivos para a 2ª Guerra Mundial. Quando Hitler chegou ao poder alemão, anulou o Tratado de Versailles, rearmou a Alemanha, e invadiu e anexou a Áustria ao seu território. Depois a Áustria foi usada como campos de concentração para Judeus, o mais famoso foi o de Mauthasen, em Viena.

Maria e as crianças Von Trapp

O filme se passa na Áustria, onde o viúvo Capitão George Von Trapp cuida dos seus 7 filhos como se fossem um dos seus soldados, sem deixá-los brincar, cantar e se divertir. Como o Capitão viaja muito e seus filhos fazem e aprontam de tudo para chamar sua atenção, ele pede ao convento para mandar uma governanta. O convento manda uma freira que eles julgavam precisar pensar melhor se iria seguir mesmo o caminho de Deus, Fräulein Maria. Maria chega a casa dos Von Trapp sem agradar muito e desobedecendo ordens, mas com o tempo vai encantando a todos, principalmente ao Capitão. Com a chegada da 2ª Guerra Mundial, o Capitão Von Trapp é chamado para servir à marinho ao lado de Hitler, mas por não concordar com seus ideais, decide fugir com sua família, inclusive Maria, para não ser preso. 

Gretl, Marta, Brigitta, Kurt, Louisa, Friedrich, Liesl, Fräulein Maria e Capitão

A Noviça Rebelde ganhou vários prêmios, como Oscar de: melhor filme, melhor diretor, melhor montagem, melhor som e melhor trilha sonora. E foi indicado ao Oscar de: melhor atriz (Julie Andrews), melhor atriz coadjuvante (Peggy Wood), melhor fotografia, melhor direção de arte e melhor figurino. No Globo de Ouro, ganhou: melhor filme e melhor atriz (Julie Andrews). E foi indicado a: melhor diretor e melhor atris coadjuvante (Peggy Wood). Dentre outros muitos prêmios. 

Capitão Von Trapp com o violão, Maria de azul e Barona de rosa

Maria e as crianças 

Para quem gosta de musicais, o filme é fantástico e eu recomendo! Para quem já conhece o filme e é apaixonado, tenho uma grande dica! A casa em que foi filmado o filme na Áustria, dá oportunidade de você se hospedar, e em troca você presta serviços, como cuidar do jardim, por exemplo. Muito Fantástico!

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Batismo de Sangue



Este trabalho tem como enfoque apresentar aos alunos do Ensino Médio uma proposta de análise do filme ‘Batismo de Sangue’, do diretor Helvécio Ratton. O filme aborda elementos significativos como: a repressão e tortura na ditadura militar, a resistência através de uma organização clandestina e o apoio, a esta, de membros da Igreja Católica. Elementos estes, essenciais, para uma análise daquele período conturbado. Propomos uma discussão à respeito deste período da História do Brasil, onde alguns membros de uma ala da igreja – os frades dominicanos, deram apoio à ALN (Ação Libertadora Nacional), uma organização clandestina que se rebelava contra os militares através da guerrilha urbana, que tinha como líder Carlos Marighella. De maneira geral, as igrejas cristãs propõem aos fiéis um respeito às autoridades, às hierarquias político-sociais, mas o filme vem nos mostrar que houve certa desobediência, por parte de um grupo de frades dominicanos. Com o golpe militar, em 1964, a instauração de um regime autoritário trouxe consigo as marcas do desrespeito aos direitos civis, políticos e sociais. Somente a partir da década de 1970 é que a igreja passa a denunciar o autoritarismo.
“Durante a XI Assembléia Geral da CNBB, em maio de 1970, foi produzido um documento que denunciava os abusos do regime militar contra os direitos humanos e sociais: Não podemos admitir as lamentáveis manifestações de violência, traduzidas na forma de assaltos, seqüestros, mortes ou quaisquer outras modalidades de terror. Pensamos no exercício da justiça, que, sinceramente, cremos estar sendo violentado, com freqüência, por processos levados morosa e precariamente, por detenções efetuadas em base a suspeitas ou acusações precipitadas, por inquéritos instaurados e levados adiante por vários meses, em regime de incomunicabilidade das pessoas e em carência, não raro, do fundamental direito de defesa”.
O documento é uma forte denúncia sobre o autoritarismo absoluto. Os episódios que se seguiram ao AI-5 foram decisivos para uma atuação mais crítica da Igreja. Durante a apresentação do filme serão levantadas questões e problematizações que terão como intuito abranger o conhecimento histórico social de um fato marcante e polêmico na História do Brasil. Mas que também abrangerá discussões a respeito de análises técnicas do elemento audiovisual como fonte histórica e não simplesmente um entretenimento.

Bibliografia: http://estantedehistoria.wordpress.com/2011/08/13/batismo-de-sangue-um-olhar-historico-atraves-da-perspectiva-cinematografica/

Brasil rejeita proposta da ONU de desmilitarizar a polícia!

Brasil rejeita proposta da ONU de desmilitarizar a polícia!

Vocês sabiam?
Nesta quarta feira (20 de setembro) o Brasil rejeito o pedido do Conselho de direitos humanos da ONU de desmilitarizar a polícia no país, junto com o documento feito por 78 delegações estrangeiras que integram o Exame Periódico Universal do Conselho de Direitos Humanos existia cerca de 170 propostas recomendáveis para os países e a única a ser rejeitada foi esta, o Brasil alegou pela embaixada que a ação violaria a constituição brasileira pois ela prevê a existência de forças militares e civis no país.
Mas será que é necessário militares para nos proteger dentro de nosso próprio país? Será que a cidade é um ambiente apropriado para a ações militares? Sinceramente, eu só acho que é mais uma forma de oprimir a marginalidade e a criminalidade brasileira, como sempre nunca tentando entender ou concertar o problema  apenas escondendo e atacando as minorias desfavorecidas!!!

Hajime no Ippo e Boxe


Olá, caros leitores. Dessa vez, vou relacionar um anime com algo divertido que tem na academia e na TV: boxe.

O Anime é Hajime no Ippo, que se trata sobre um garoto chamado Ippo Makunouchi que é abordado na rua e é violentado, e nesse momento um boxeador chamado Mamoru Takamura o salva. Isso incentiva Ippo a começar a praticar esse esporte.

Detalhes interessantes sobre a historia do boxe:

A palavra boxe é derivada de ‘to box’, do inglês, que significa: bater com os punhos. Fica claro então, que nessa luta se usa o punho para defender-se e atacar. Primordialmente, o boxe era praticado sem as luvas, mas obviamente isso causou estragos (na cara das pessoas, lógico) e fez mudar algumas regrinhas, como o uso das luvas e o tempo de 3 minutos, com intervalo de 1 minuto.




História do Popó, brasileiro, ex-boxeador, atualmente político:


Acelino Freitas nasceu numa família pobre, de um bairro da periferia da capital baiana, a Cidade Nova, localizado na região da Baixa de Quintas, filho de Niljalma Freitas e Zuleica. Recebeu da mãe o apelido com que tornou-se conhecido, Popó, em referencia ao barulho que Acelino fazia quando mamava. Foi alfabetizado por uma vizinha de bairro, Neuraci.

Seu pai era também pugilista, assim como três de seus irmãos, dos quais Luis Claudio foi quem mais o incentivou a também ingressar na profissão, o que fez já aos 14 anos de idade.

Até o primeiro titulo mundial, morava com os pais e os irmãos em naquele casebre, de 6,75 m2, que tinha panos como divisórias.

Com dois casamentos, e filhos com três mulheres diferentes, o baiano enfrentou no segundo (com Eliana Guimarães, filha do empresário Andre Guimarães) uma fase bastante difícil, que refletiu negativamente nos seus resultados sobre os ringues (causando sua primeira derrota na carreira) – a reconciliação veio habilita-lo a novamente disputar um titulo, e vencer.

É pai de Rafael, Igor, Iago, Gustavo, Juan e Acelino Poopó.

Seus treinamentos básicos são feitos na cidade natal, onde construiu um ginásio voltado para a preparação de novos talentos. Mas, antes de cada luta, vai para os Estados Unidos, onde as instalações e materiais são muito mais apropriados.

Popó iniciou sua carreira com 14 anos como amador. Foi campeão baiano aos 14, campeão Norte-Nordeste aos 15 e campeão brasileiro aos 17 anos. Em 1995, foi convocado para a seleção brasileira, que disputaria os Jogos Pan-Americanos de 1995, em Mar Del Plata. Com a conquista da medalha de prata no Pan, Popó passou a lutar no boxe profissional.









Batismo de Sangue



"Batismo de Sangue" é um filme baseado no livro de Frei Betto, lançado em 2007. Ele apresenta fortes cenas de tortura que contam um pouco da nossa história, que muitos querem esquecer. O filme tem o mérito de ser um contra ditadura e uma valorização de coragem daqueles que lutaram pela democracia. Entretanto, trata-se de um retrato um pouco simplificado das questões políticas em jogo, que busca sensibilizar o espectador quase que exclusivamente pelas cenas de violência e de tortura operadas pela repressão. Na nossa opinião, o filme pecou por esse caráter demasiado naturalista das relações entre presos, políticos e os carrascos, funcionários do aparelho de Estado.

Confira o trailer do filme:


Fonte: adorocinema
Adaptação: El Pontagrossenses

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Crítica ao filme "Batismo de Sangue"


Crítica referente ao filme “BATISMO DE SANGUE”

O filme 'Batismo de Sangue', do mineiro Helvécio Ratton foi inspirado no livro de Frei Betto. O filme mostra a participação de freis dominicanos na luta contra a ditadura militar no Brasil, no final dos anos 1960, anos estes marcados pelas lutas em meio à repressão, dentro e fora do Brasil.
‘Batismo de Sangue' mostra um período de grande sofrimento dos freis nas mãos da Ditadura, com uma lição de fidelidade aos ideais de uma geração que apostava em um país melhor. Ratton opta em centrar sua história basicamente no processo de tortura, tanto física quanto psicológica, que estes freis são submetidos.
‘Batismo de Sangue’ evoca a liberdade, ao mesmo tempo em que revela uma história recente, ignorada por muitos e escondida por uma elite governista. A ditadura traz tristes recordações, mas ao mesmo tempo marca um período em que o conformismo cede lugar à luta e à convicção de que cada indivíduo pode contribuir para transformar a história.
O filme tem muitos pontos que merecerem destaque. Ratton, que viveu esse período da história e participou ativamente da luta contra a repressão, decidiu filmar Batismo de Sangue com alto grau de realismo, para mostrar toda a intensidade dramática e física daqueles acontecimentos. As cenas são fortes, chocantes. Incomodam e nos fazem refletir sobre a baixeza do ser humano, que pode chegar ao ponto de encher um semelhante de pancadas para obter informações que possam mudar o rumo da história.
‘Batismo de Sangue’ nos leva a refletir:
Se vivermos hoje numa democracia, muito devemos a esses jovens idealistas que não tiveram medo de enfrentar seus opressores e lutar pela liberdade. Entendemos que existem falhas no atual processo democrático, é evidente, mas que todos, principalmente as gerações mais jovens, tenham sempre em mente que a pior das democracias é preferível à melhor das ditaduras.

Ass: Galo Mamífero

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Austrália: homem registra tornado de fogo de 30 m

Um homem registrou um raro tornado de fogo na Austrália. O cineasta Chris Tangey procurava uma locação para um novo filme quando viu o fenômeno.
 Chris Tangey registrou o tornado de 30 m em Alice Springs, Austrália. O fenômeno ocorre quando uma coluna de ar quente entra em contato - ou causa - fogo no chão.
 Os tornados de fogo costumam durar 2 minutos, mas Tangey afirma que este durou cerca de 40 minutos. "Eu estava a cerca de 300 m de distância e não tinha vento, mas o tornado fazia barulho como um caça", diz ao jornal britânico Daily Mail. Não foram registrados danos por causa do tornado.
"Eu gravo no outback (região árida australiana) há 23 anos e nunca tinha visto algo como isso. Nós ouvimos sobre ele, mas nunca vimos".


Redemoinho de fogo

Um redemoinho de fogo, também chamado de tornado de fogo, é um raro fenômeno no qual o fogo, sob certas condições (dependendo da temperatura do ar e das correntes) adquire uma vorticidade vertical e forma um redemoinho ou uma coluna de ar de orinteção vertical similar a um tornado.

Propriedades:

A maioria dos grandes tornados de fogo surgem a partir de incêndios florestais nos quais estão presentes correntes de ar quente ascendentes e convergentes. Usualmente eles têm de 10 a 50 metros de altura e uns poucos metros de largura e duram somente alguns segundos. Alguns podem ter mais de um quilômetro de altura, conter ventos superiores a 160 km/h e durar mais de 20 minutos. Os redemoinhos de fogo podem destruir árvores de 15 metros de altura.

Casos Notáveis:

O exemplo dos efeitos que pode ter um fenômeno destas características sucedeu-se em 1923 durante o Grande sismo de Kantō, o qual provocou uma tormenta de fogo do tamanho de uma cidade e produziu um redemoinho de fogo que matou a 38,000 pessoas em quinze minutos na região deHifukusho-Ato, Toquio.



Fontes: Terra.com e Wikipedia.com e uhull.com.br.



terça-feira, 18 de setembro de 2012

A lista de Schindler – o fim do empresário mais significativo no Holocausto


Talvez o filme mais triste que eu já tenha assistido em toda a minha vida. Tive que assistir essa tragédia na oitava serie, por conta de uma lista de exercícios de historia. E sete das dez questões eram sobre o filme dirigido por Steven Spielberg (talvez o melhor dele) em 1993, baseado no livro Schindler’s Ark de Thomas Keneally.

Oskar Schindler, nosso protagonista.

O cenário é o ano de 1939, com os alemães iniciando o movimento de “transferência” dos judeus da Polônia para o Gueto de Cracovia, pouco tempo depois do inicio da Segunda Grande Guerra. Era ali, que um aliado desde o ano anterior, o empresário Oskar Schindler (Liam Neeson), abria sua fabrica de armas esmaltadas, cujos trabalhadores eram judeus, e se escondiam la para nao serem mandados para os campos de concentração.
Em março de 1943, o Gueto foi ativado e os moradores que nao foram ao local, foram enviados para Plaszow. Em 1944, houve ordens para desativar o campo, devido à expansão do exercito russo no território polonês, e isto assinaria o atestado de óbito de todos aqueles trabalhadores da empresa do austro-húngaro (região da atual Republica Tcheca).


O empresário contratou um contador judeu chamado Itzhak Stern, que convenceu Schindler a fazer 100% da força de trabalho de sua fabrica fosse judia. Com o tempo as reservas de trabalho dessas famílias trabalhadoras foram substituídas por postos de trabalho, crescendo ainda mais os negócios.
O avanço da guerra fez Adolf Hitler lançar a campanha: solução final, mandando todos os judeus para o campo de concentração. Amon Goeth era um dos mais próximos amigos de Schindler dentro da Gestapo.
Schindler reparara no meio do filme na única coisa do filme que nao estava em preto e branco: uma garotinha loira, de olhos claros, que usava um casaco vermelho. Ate que um dia, a vê morta, sendo carregada por um carrinho de mao, em um parque de Cracovia, juntamente com outros cadáveres de judeus.


Naquela noite, o ambicioso Oskar Schindler chama Goeth e digitam os nomes de famílias que iriam ser mandadas para a Tchecoslováquia, ao invés de Auschwitz. Para cada um dos 1200 nomes a lista, haveria uma grande soma de dinheiro, para que o desvio da rota fosse bem sucedido.
Depois de algumas cenas do pós-guerra, como a morte de Amon Goth e um resumo da vida posterior do empresário, o filme termina com os judeus andando ate a cidade. As imagens em preto e branco tornam-se coloridas no presente, no tumulo de Oskar Schindler em Jerusalém (um pedido dele). O filme se encerra com cada um daqueles judeus salvos no Holocausto colocando uma pedra em sua lapide (símbolo judeu para mostrar gratidão ou agradecimentos). Os atores que interpretaram os personagens principais caminham ao lado da pessoa real interpretada, colocando suas pedras no caminho. Na cena final, Liam Neeson, o ator que interpreta nosso protagonista, coloca um par de rosas.


No ano passado, 2011, no dia 09 de junho, o redator da Lista de Schindler, Mieczyslaw (Mietek) Pemper faleceu na cidade de Augsburgo, na Alemanha.


Pessoas simbólicas sempre tem direito a participar na historia de seu pais. Oskar Schindler e sua lista conseguiu fazer parte de uma historia que envolve o mundo todo. 










Ateísmo e desenvolvimento: coincidência ou fato?

Será o ateísmo um traço específico de nações que atingem o pleno desenvolvimento ou apenas uma questão cultural? Tal correlação pode ser observada claramente ao analisarmos a seguinte lista, que demonstra os 15 países menos crentes do mundo segundo um estudo do sociólogo Phil Zuckerman:

  1. Suécia (85%)
  2. Vietnã (81%)
  3. Dinamarca (80%)
  4. Noruega (72%)
  5. Japão (65%)
  6. República Tcheca (61%)
  7. Finlândia (60%)
  8. França (54%)
  9. Coréia do Sul (52%)
  10. Estônia (49%)
  11. Alemanha (49%)
  12. Rússia (48%)
  13. Hungria (46%)
  14. Holanda (44%)
  15. Inglaterra (44%)

Na Suécia, cerca de 85% da população não tem nenhuma crença ou não acredita na existência de Deus. Isso equivale a cerca de 7,6 milhões de pessoas. Coincidentemente (ou não), a Suécia possui um dos melhores índices de qualidade de vida do mundo - assim como Dinamarca, Noruega, Japão e Finlândia (respectivamente terceiro, quarto, quinto e sétimo colocados no ranking acima). Por um lado, verifica-se que o Vietnã, segundo colocado no ranking, fica fora do padrão anteriormente citado. No entanto, é importante observar que lá o budismo e o taoísmo são considerados como tradições e não crenças. 

Países da Europa por IDH


É possível notar que grande parte desses países adotam a política do bem-estar social, com ênfase nos Estados Escandinavos, nos quais grande parte do PIB (Produto Interno Bruto) é investido no 'bem-estar' da população, envolvendo setores como a educação pública, saúde e a segurança social. Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia investem, respectivamente, 38,2%, 37,9%, 33,2% e 32,3% de seus PIBs em tais áreas. 




Vale ressaltar que tal relação nem sempre é eficaz, uma vez que países como Portugal e Grécia direcionam uma boa parte de seus PIBs à esses setores mas não estão presentes entre os primeiros colocados dos rankings que indicam a qualidade de vida, ao contrário das nações citadas anteriormente.

Abaixo, um mapa do mundo indicando os países mais religiosos, no qual é possível verificar que grande parte dos países extremamente religiosos são sub-desenvolvidos e de extrema pobreza. No entanto, é importante deixar claro que essa NÃO É UMA LIGAÇÃO DIRETA. Isso é, a exemplo da Itália, da Irlanda e de Portugal, países que possuem uma boa qualidade de vida e que são bastante religiosos, é fundamental levar em conta os processos ocorridos ao longo da história de cada país. No caso dos países islâmicos leva-se em conta o fundamentalismo enraizado na cultura islâmica mais do que em qualquer outra, o que nos leva à grande quantidade de religiosos em tais lugares também. Religiosidade não é sinônimo de subdesenvolvimento; o mesmo ocorre na situação inversa.



Portanto, conclui-se que há, de certa forma, uma possível (portanto, não obrigatória) relação entre o DESENVOLVIMENTO e a RELIGIOSIDADE, ao passo que é imprescindível levar em conta os processos histórico-sociais de cada Estado e cada cultura. Afinal, a exemplo disso, as heranças culturais germânicas de contestação da Igreja Católica contribuíram de forma crucial para a formação de tais características hoje presentes nos Estados de origem germânica de baixa religiosidade.


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Batismo de Sangue e a Ditadura militar Brasileira





            Vocês devem estar se perguntando o porquê de estarmos postando sobre um filme em plena segunda-feira afinal de contas nós sempre postamos sobre filmes na terça e animes na quinta. Bem, temos uma boa justificativa para isso, eu garanto, esse filme foi passado na aula da professora Alessandra – que dirige o projeto do blog Monopoliodozé – e ela pediu que postássemos até o dia da prova dela uma análise sobre o filme. Então faremos o nosso melhor, espero que gostem.
            Para começar só veja o filme se tem estômago forte, ele tem algumas cenas de  tortura que são chocantes, incomodam e fazem a pessoa refletir sobre o quão baixo o ser humano foi, chegando ao ponto de torturar um semelhante sem se incomodar. O pior é que quem vê se sente baixo por já estar tão alienado neste mundo de violência, por ter achado que o que aconteceu na ditadura não foi tão ruim, houve mais mortes nas duas guerras mundiais e na guerra civil americana. Só que não é bem assim, a tortura da ditadura é brutal e fria, o número de mortes e como  aconteceram não foi algo simples e, para o Brasil, foi algo colossal.
            Há  um detalhe que poucas pessoas notaram mas que contribuiu para a caracterização do filme.  No inicio, tudo era bem colorido e utilizando cores fortes, a medida que o filme vai passando as cores vão sumindo até chegarem ao completo cinza (no ápice do sofrimento dos frades durante a tortura) e as cores vão voltando gradativamente conforme a vida deles recobra a “normalidade” dentro da prisão.



            Há uma análise do filme que eu preciso fazer com a vida real – ela simplesmente saltou da tela aos meus olhos – no momento em que o Marighella foi morto, o Brasil inteiro só falava do jogo de futebol que o Corinthians ia jogar, todos estavam completamente alienados e pareciam não se importar. Este ano, em plena semana do Mensalão, a capa da Veja foi sobre Vingança e a imagem era da novela Avenida  Brasil. Não que o povo seja tão alienado, mas é como se nos tratassem por idiotas. Tudo bem que, hoje em dia, temos liberdade de opinião e é mais fácil ter acesso às notícias do Mensalão, mas ainda existem pessoas alienadas o suficiente  e  que só falam de coisas que revistas como a Veja publicam .Essas pessoas alienadas acreditariam que não existe nada mais importante que a novela Avenida Brasil acontecendo no país.
            Outro caso que me chamou a atenção é também relacionado ao Mariguella, mais especificamente sobre como ele morreu e sobre como a morte dele foi retratada ao público. Mariguella morreu baleado em uma emboscada e nem teve a chance de se defender, a imagem mostrada ao público era a dele baleado em um carro  segurando uma arma e definido pelo jornal como o terrorista  morto em um ataque contra a policia  que resultou em tiroteio e só terminou com a morte de Mariguella. Isso mostra o quanto o povo era enganado e nem ao menos podia contestar e falar que aquilo era falso. O modo como a morte foi encenada lembra um fato famoso a morte de Vladimir Herzog que foi assassinado na cadeia onde estava preso, mas o que foi divulgado foi que ele se matou e uma única foto. Quem vê a foto e tem um pouco de conhecimento sobre o assunto sabe que seria impossível Vladimir ter se enforcado com os seus joelhos batendo no chão. Mas o povo foi tratado como idiota e mais uma vez se alguém falasse que era mentira seria preso.



            Quando, em certo momento, a policia vai atrás de Tito e o chama de padre vadio, terrorista e outros adjetivos pejorativo, isso tudo entra em contrate com quem o frade Tito realmente era, um cara romântico que cantava e tinha idéias. Achei todos esses detalhes extremamente interessantes  na composição deste filme de 2006 que retrata detalhes importantes da história brasileira durante o período da ditadura militar.
            Acho que já falamos bastante sobre o assunto, vamos ainda deixar o trailer da obra e recomendamos que ela seja vista. Quem já viu o filme, talvez, após olhar as comparações, que fizemos consiga enxergar a obra com outros olhos, além de talvez notar mais detalhes importantes.




domingo, 16 de setembro de 2012

Paraíso dos agrotóxicos



O Brasil é a lixeira tóxica do planeta. Desde 2008, somos os maiores consumidores globais de insumos químicos para agricultura. Substâncias já proibidas em vários países encontram mercado fértil em terras brasileiras.
O Brasil vive um drama: ao acordar do sonho de uma economia agrária pujante, o país desperta para o pesadelo de ser, pelo quinto ano consecutivo, o maior consumidor de agrotóxicos do planeta. Balança comercial tinindo; agricultura a todo vapor. Mas quanto custa, por exemplo, uma saca de milho, soja ou algodão? Será que o preço de taiscommodities – que há tempos são o motor de uma economia primária à la colonialismo moderno – compensa os prejuízos sociais e ambientais negligenciados nos cálculos do comércio internacional?
“Pergunta difícil”, diz o economista Wagner Soares, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Bolsa de Chicago define o preço da soja; mas não considera que, para se produzir cada saca, são aplicadas generosas doses de agrotóxicos que permanecem no ambiente natural – e no ser humano – por anos ou mesmo décadas.
“Ao final das contas, quem paga pela intoxicação dos trabalhadores e pela contaminação ambiental é a sociedade”, afirma Soares. Em seu melhor economês, ele garante que as “externalidades negativas” de nosso modelo agrário continuam de fora dos cálculos.
Segundo o economista do IBGE, que recentemente estudou propriedades rurais no Paraná, cada dólar gasto na compra de agrotóxicos pode custar aos cofres públicos 1,28 dólar em futuros gastos com a saúde de camponeses intoxicados.
Mas este é um valor subestimado. Afinal, Soares contabilizou apenas os custos referentes a intoxicações agudas. Levando-se em conta os casos crônicos, acrescidos da contaminação ambiental difusa nos ecossistemas, os prejuízos podem atingir cifras assustadoramente maiores. “Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”, diz.
“Estamos há décadas inseridos nesse modelo agrário, e estudos mensurando seus reais custos socioambientais são raros ou inexistentes”
Seja na agricultura familiar, seja nas grandes propriedades rurais, “os impactos dos agrotóxicos na saúde pública abrangem vastos territórios e envolvem diferentes grupos populacionais”, afirma dossiê publicado em abril pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entidade que reúne pesquisadores de diversas universidades do país.
Milhares de casos de contaminação são registrados todos os anos pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, gerido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Mas, segundo a Organização Mundial da Saúde, para cada 50 quadros de intoxicação por agrotóxico no mundo, apenas 1 é notificado.
Não são apenas agricultores e suas famílias que integram grupos de risco. Todos os milhares de profissionais envolvidos no comércio e manipulação dessas substâncias são potenciais vítimas. E, além deles, “todos nós, diariamente, a cada refeição, ingerimos princípios ativos de agrotóxicos em nossos alimentos”, garante a médica Raquel Rigotto, da Universidade Federal do Ceará (UFC). O agricultor Jeferson Matias da Rosa, de Boa Vista das Missões (RS), reafirma: “Hoje, todo mundo come veneno”.
Nenhuma novidade até aqui. O que nem todos sabem é que o Brasil é destino certo para insumos agroquímicos que, por elevados graus de toxicidade, já foram banidos em diversos países.
Veneno nosso de cada dia
Estão registrados no mercado brasileiro 434 ingredientes ativos, que, combinados, resultam em pelo menos 2.400 formulações de agrotóxicos amplamente utilizadas em nossas lavouras. O cardápio é eclético: inseticidas, fungicidas, herbicidas, nematicidas, acaricidas, rodenticidas, moluscidas, formicidas e por aí vai – os responsáveis pela regulação e controle de tais produtos são os ministérios da Saúde (MS), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Meio Ambiente (MMA).
Das 50 substâncias mais usadas em terras brasileiras, 24 já foram banidas nos Estados Unidos, Canadá, Europa e, algumas, mesmo na Ásia. Atualmente, apenas 14 delas estão em processo de reavaliação pela Anvisa – procedimento que se arrasta desde 2008.
Alguns notórios destaques: o endossulfam, amplamente utilizado em culturas de soja, café, algodão e cacau, é sucesso de vendas no Brasil. Se as previsões da Anvisa se concretizarem, seu uso será banido – como já é em 45 países – até 31 de julho de 2013. É um provável desregulador endócrino, responsável também por danos irreparáveis ao sistema reprodutivo.
A cihexatina, empregada até muito recentemente em plantações de café, laranja, maçã, morango e pêssego, também entrou para a lista negra da Anvisa, e foi proibida somente no final de 2011. Carcinogênica e neurotóxica, a substância é ilegal na Austrália, China, Japão, Tailândia, Líbia, Paquistão, Canadá e Estados Unidos. 
“É inaceitável que o Brasil continue sendo a grande ‘lixeira tóxica’ do planeta”
Não menos emblemático é o caso do metamidofós, poderoso genotóxico e neurotóxico, já proibido na Europa, China, Índia e Indonésia. Usado principalmente em plantações de alface e tomate, sua comercialização, por aqui, só foi proibida em junho último.
Os demais 11 produtos na mira da Anvisa estão devidamente elencados no relatório da Abrasco, disponível no sítio da instituição – que lançou, recentemente, em parceria com a Fiocruz e dezenas de instituições pelo Brasil afora, o Abaixo-assinado por banimento de banidos. A ideia é cobrar do governo federal a proibição dos princípios ativos já vetados em outros países. “É inaceitável que o Brasil continue sendo a grande ‘lixeira tóxica’ do planeta”, lê-se no documento.

Galo Mamífero